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domingo, 1 de agosto de 2010

José Serra e o Uribismo: Dominação e Difamação

Hoje as forças oligarcas e conservadoras latino americanas estão agonizando frente ao crescimento consistente do campo de esquerda popular. Agora o discurso malfadado de que "os planos populares, de esquerda, e socialista falhariam", tornou-se balela, revelando outras faces já conhecidas, porém se tornou mais visível hoje, são elas o conservadorismo e o reacionismo. Difamam, por meio de seus veículos de mídia, em busca do poder perdido em outrora.


O que Uribe e Serra têm em comum? Muita coisa, ainda que aparentemente os dois estejam distantes geograficamente, e que Serra tenha um poderoso handicap, enquanto Uribe nada encontra pela frente como obstáculo, a não ser as FARC propriamente. Porém os dois congregam as últimas forças insurgentes do conservadorismo latino-americano.

Ainda que no Chile e México existam governos eleitos oriundos desta mesma corrente política, não têm sustentação ideológica para implementar regressos, ou patrocinar ações deliberadamente reacionárias. Em Honduras, o governo de Porfírio Lobo também sofre do mesmo mal, não têm sustentação, e conta somente com o apoio dos Estados Unidos.

José Serra, é a garantia de que os interesses das oligarquias prevaleçam no Brasil e na América Latina, pois o presidente Uribe deixará o poder na Colômbia e necessitará que alguém venha capitanear as forças conservadoras no continente. Têm a mesma capacidade de difamar os vizinhos, em busca de bodes expiatórios para as suas políticas incompetentes, e de se submeter ao poder imperialista do "Tio Sam".

Uribe deixou o imperialismo estadunidense vasculhar seu território e ameaçar as potências ascendetes da América Latina (Brasil, Venezuela, Nicarágua, e Argentina), com as bases na floresta amazônica, segundo eles para combater a guerrilha das FARC. Serra em 2002, em conjunto com FHC planejou o mesmo, quando iria entregar a base de Alcântara no Maranhão, e os planos de internacionalização da amazônia.

Os dois também sofrem da "síndrome dos dossiês", onde os mesmo inventam sobre seus adversários políticos do continente. Nesta balada Uribe já tentou incriminar por diversas vezes Chávez, Evo, e até Lula, para prevalecer os interesses imperialistas. José Serra também faz o mesmo, faz dossiês para intimidar colegas do próprio partido (vide Aécio Neves), e fabrica dossiês para colocar na cola do PT, pois não tem um programa político que convença a população brasileira a optar pelo rompimento com Lula e o PT.

Os dois têm avidez por enfrentar Chávez e a organização da V Internacional Socialista, e do Foro de São Paulo. Sabem que o programa político da esquerda é de fato repaldado pelos latino-americanos, e que sua força só vem se expandindo, começou na Venezuela e no Brasil, e expandiu para o Equador, Bolívia, Paraguai, e Nicarágua. Serra é o que resta para esta direita sem quartel, que vê no nosferatu brasileiro a possibilidade única de sobreviver a chegada da esquerda na América Latina, e de manter o atual sistema político eleitoral que os favorece.

Difamar e promover a submissão ao novo imperialismo Ianque comandado por Barack Obama, é o que resta para os direitistas. Eleger Serra, é a última possibilidade de manter as bases de dominação da América Latina, e fazer sucumbir as pretensões de um Brasil Potência, e de uma Vezenuela livre, socialista e influente.

Em seus discursos fica latente as pretensões imperialistas e dissuasivas da identidade latina, renegando o passado, e o futuro em comum que estes povos traçaram e que ainda planejam, os dois querem destruir o MERCOSUL, a UNASUL, e construir a ALCA como o Consenso de Washington designou. As mídias dão a eles o espaço e apoio, enquanto a esquerda fazem questão de combater e tentar colocar o povo contra as lideranças socialistas e de esquerda.

Nestas eleições repelir o programa uribista de Serra deve ser denunciado, pois foi o mesmo que na Colômbia causou tantos estragos sociais, e econômicos. Indo um pouco mais além o programa uribista, é da mesma linha daqueles que criaram as FARC, ou seja, dos oligarcas de oprimiram o povo e fizeram com que parte dele criassem as FARC como forma de defesa ao período de La Violencia. Hoje ainda os direitistas assassinam muitos líderes sindicais, fazendo com que as FARC ainda tenham respaldo popular em muitas localidades para continuar com a luta armada.

É necessário mantermos as conquistas de Lula no Brasil, ou então iniciaremos uma fase obscura para todo nosso povo e a América Latina. Invasões, entregas de patrimônio, recessão econômica, e falta de liberdades, serão sintomas deste país e de nosso continente. Eleger Dilma é a garantia de avanços.

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