PT - Instantâneo

sábado, 18 de outubro de 2008

Eleições 2008 - O PT e a esquerda estão avançando.

Desde 2000 se tornou irreversível o avanço da esquerda rumo ao poder, seja na América-Latina, seja no próprio Brasil, mesmo com as resistências aos nomes petistas associando-os ao estigma que os filhotes da ditadura tentaram toda vida impor ao povo ao pensar em votar em um candidato que levasse a estrela no peito e a esperança de mudança na mente e no coração. O PT hoje governa cerca de 550 cidades no Brasil, ou seja, dez por cento dos municípios do país, onde já aumentou em cerca de três vezes os municípios governados a oito anos atrás, assim como os outros partidos que verdadeiramente compõem o campo da esquerda com o apoio de nosso presidente Lula.

Após seis anos de governo do presidente Lula e do PT, a esquerda mostrou a sua cara nestas eleições dando sinais claros que está viva e a ponto de ameaçar antigos bastiões das elites e da direita, ao contrário dos partidos burgueses cambalearam como nunca perdendo antigos redutos de votos, ou então vendo atonitamente o avanço dos partidos socialistas e de massas, provando que Lula potencializou as candidaturas de partidos ligados ao povo, e que existe um sentimento de mudança em curso, que será refletido dentro de alguns anos quando partidos como PT, PC do B, PDT, e PSB estiverem a frente da maioria dos municípios brasileiros delineando políticas populares, de esquerda, e se depender do PT, socialistas.

A grande surpresa se revelou com a ampliação da base de municípios governados pelo PT, uma vez que fomos bombardeados constantemente na mídia por todo o período do governo Lula, e novamente ampliamos nossas bases, a ponto de transpor inimigos históricos do partido, como o caso em Salvador-BA, em que superamos ACM Neto, ou ainda o deputado Onyx Lorenzoni em Porto Alegre-RS.

O PT vem sendo reconhecido como a maior força no espectro popular de esquerda, e o povo também vem rejeitando todo espectro de velhos partidos enquanto ideologia e práxis, como o caso do PSTU, do PCO, do PCB, e do P-SOL, que fracassaram de provaram que forma cabal nestas eleições municipais não elegendo sequer um único prefeito, e nem ao menos um vereador por estado, justificando que não são ao menos alternativa ao projeto popular lançado pelo PT no país.

O PSDB e o DEMO ainda são importantes forças políticas no país, pois como próprios filhotes de regime ditatorial têm como resquícios grandes bases do antigo ARENA, do tradicional coronelismo, e as renovadas bases do neocon (neo-conservadorismo), espalhadas por todo o país, sob força do populismo, e das máquinas eleitorais que criaram para sobrepor às forças insurgentes de esquerda. Mesmo analisando todo este quadro a direita brasileira se encontra perdida, com líderes que se acorvardam ao assumir suas posições, e sem bases sociais que tragam seu apelo social elitizado à tona, e perdendo antigos bastiões de poder.

O PT ainda poderia ter alcançado um espectro de municípios maior, porém como bem sabemos a força do poder do capital e da opressão dos seus donatários que nos mais diversos cantos do país impedindo que a mudança aconteça sob a estrela vermelha do PT e de seus aliados.

A mídia também tem seu peso neste processo, agindo verdadeiramente como um partido, impulsionado por interesses políticos, e econômicos para inviabilizar o plano petista de poder popular. Grandes redes de mídia "global", escrita, e visual, agindo consorciado a burguesia nacional e ao grande empresariado. O PT poderia facilmente ter superado partidos tradicionais da burguesia como o PSDB, e o PMDB se a mídia não fosse tão parcial e estivesse presente alienando o povo contra os candidatos populares e dando repercussão as mais variadas imbecilidades e infâmias em relação ao PT.

Nem com a invenção de casos estúpidos como o Mensalão, as CPI's forçadas, nem com a perseguição política conseguiram destruir o PT e seus militantes, e ainda observaram de forma atônita o crescimento do partido em todos os cantos sob força de Lula e de sua história de lutas. O PT venceu em 550 municípios, três vezes mais que em 2000, provando que a mudança continua, a passos firmes e consistentes, realizando sonhos, e levando para frente um plano de esquerda e popular.