Quando não se pode negar os avanços - A crise da extrema-esquerda no Brasil e na América Latina
A América Latina de Lula, Chávez, Bachelet, Tabaré, Morales, Corrêa, e Lugo, deram uma importante lição aos opositores da chamada "Esquerda Trotskista", pseudo-lideranças que reivindicam os ideais de Léon Trotsky, e que se opõem a qualquer plano de governo de esquerda e popular, e rotulando como governos "pequeno-burgueses", desqualificando seu surgimento dos movimentos de populares. Hoje os mesmos se veêm em graves conflitos ideológicos, uma vez que não podem negar os avanços da verdadeira esquerda, que obrigam os militantes desta falsa esquerda a cooptarem involutariamente aos preceitos que antes renegavam com veemência. PSOL, PSTU, PCB, e PCO, por mais que tentem negar, hoje estão rendidos frente as façanhas de Lula e do PT.
Há muito tempo, nem o mais cego militante da direita consegue negar as façanhas de Lula frente ao governo do Brasil, e hoje também nem o mais voraz militante da falsa esquerda, consegue negar os avanços de Lula. Partidos como PSTU e PSOL já beiram o total esfacelamento ideológico, de uma esquerda sem rumo, e sem líder, pois não tem mais pauta para reunião, a não ser tentar negar o inegável, transpor o intransponível. Ou seja, criticar Lula e o PT, é uma tarefa árdua, que nem nos grotões da direita preconceituosa, onde figuram seres nefastos como Bornhausen, Agripino, Vírgilio, dos redatores da Veja, da Globo, e da Folha, além é claro das viúvas do Cansei.
Personalidades da "extrema-esquerda" como Zé Maria, Plínio Arruda, Mancha, José Nery, Rui Costa Pimenta, Ivan Pinheiro, e Heloísa Helena, hoje são figuras demasiadamente pacatas, e desprovidas de qualquer alternativa ao que Lula e o PT propuseram ao país, sendo assim seus partidos por muitas vezes já fazem pressão pela adesão ao programa popular de Lula, ou ainda vão mais longe no intento de rejeitar o socialismo petista, e acampam junto aos ideais da nossa direita, representada por setores do PV e do PPS. Ou ainda, rejeitam Lula e o PT em seu discurso, mas na prática se aliam ao PT para fazer vereadores e deputados.
O significado de ESQUERDA, vai muito além da opção política, mas é a opção ideológica pelo coletivo, pelas massas, por fazer o necessário por uma sociedade mais justa e fraterna. O socialismo e o comunismo, são as opções mais comuns por militantes que se identificam com esta mentalidade, mas há que opte pelo anarquismo, ou por lutar entorno do humanismo e outras alternativas, porém quem é de esquerda de verdade, milita junto aos partidos de esquerda, criando alternativas, e jamais vão de encontro aos que tentam criar. O PT por maiores erros que tenham cometidos, não pode ser culpado por não conseguir aplicar os preceitos integrais do socialismo petista, pois o mesmo disputa o governo à esquerda, e existem outros partidos como o PCdoB, o PSB, e o PDT, que assim fazem também, e muitos outros que disputam ao centro e mesmo a direita, como o caso do PMDB, do PTB, do PP, e do PV.
Se esta "pseudo-esquerda", não deixar do velho rancor de lado corre o risco de se esfacelar de vez, ou ainda de servir de alavanca involuntária para que a direita retome a direção política e ideológica do Estado. O PSOL de Heloísa Helena, tem setores que já pensam desta forma e que consideram uma importantes estratégia disputar os rumos do governo e compor quadros com o PT, porém o PSTU e o PCB somente agora vem considerando esta possibilidade sem assinalar claramente este rumo, se acovardando diante dos desafios impostos. O PCO por mais duras críticas que assinale a Lula e ao PT, prefere sempre estar ao lado do que propriamente romper com o PT e seu significado histórico.
Em toda a América Latina este "ramo" da esquerda vem perdendo significado e se esfacelando em meio as contradições e ao sectarismo intrínseco nos ideais de seus partidos, na Venezuela podemos considerar que não há mais "oposição de esquerda" a Hugo Chávez, assim como na Bolívia de Evo, e no Equador de Corrêa, no Brasil estamos indo por este caminho. Pois a crise como conclamaram não atingiu o Brasil, o povo declara abertamente sua satisfação por Lula, e sua força fica restrita às massas das elites que ainda relutam ficar contra o PT e Lula, sendo assim sua posição ideológica está literalmente ameaçada.
Em 2010 o PT deverá se colocar em um fortíssimo campo de esquerda, com a composição de partidos como PSB, o PDT, e o PCdoB. A possibilidade de formar uma coalização da esquerda verdadeira, alternativa ao sistema neoliberal, enfrentará a coalização da direita ressentida que virá com a força do PSDB, do DEM, do PTB, e provavelmente do PMDB, se o eixo PSOL-PSTU-PCB se colocar em 2010 como em 2008, em oposição a esquerda estará se alinhando a direita de forma perigosa, e que poderá levar a Aécio, ou José Serra ao Planalto, inviabilizando os planos de governos de esquerda no Brasil, por períodos prolongados.
Por mais que os rumos sejam diferentes é necessário uma pauta comum. Pois ou esta falsa esquerda se esfacelerá de uma vez, ou ajudará a deteriorar todo o resto da esquerda. O PSOL viu o resultado de seu plano de ataque a esquerda, o PT se revigorou em 2008, enquanto o PSOL não elegeu sequer vice-prefeito. O PSTU e o PCB nem vereadores elegeu, e o PCO... é na mesma, sem ninguém, e diminuindo o número de filiados mês a mês.
À esquerda sempre, porém como altenativa para o que a sociedade capitalista impõem.
Personalidades da "extrema-esquerda" como Zé Maria, Plínio Arruda, Mancha, José Nery, Rui Costa Pimenta, Ivan Pinheiro, e Heloísa Helena, hoje são figuras demasiadamente pacatas, e desprovidas de qualquer alternativa ao que Lula e o PT propuseram ao país, sendo assim seus partidos por muitas vezes já fazem pressão pela adesão ao programa popular de Lula, ou ainda vão mais longe no intento de rejeitar o socialismo petista, e acampam junto aos ideais da nossa direita, representada por setores do PV e do PPS. Ou ainda, rejeitam Lula e o PT em seu discurso, mas na prática se aliam ao PT para fazer vereadores e deputados.
O significado de ESQUERDA, vai muito além da opção política, mas é a opção ideológica pelo coletivo, pelas massas, por fazer o necessário por uma sociedade mais justa e fraterna. O socialismo e o comunismo, são as opções mais comuns por militantes que se identificam com esta mentalidade, mas há que opte pelo anarquismo, ou por lutar entorno do humanismo e outras alternativas, porém quem é de esquerda de verdade, milita junto aos partidos de esquerda, criando alternativas, e jamais vão de encontro aos que tentam criar. O PT por maiores erros que tenham cometidos, não pode ser culpado por não conseguir aplicar os preceitos integrais do socialismo petista, pois o mesmo disputa o governo à esquerda, e existem outros partidos como o PCdoB, o PSB, e o PDT, que assim fazem também, e muitos outros que disputam ao centro e mesmo a direita, como o caso do PMDB, do PTB, do PP, e do PV.
Se esta "pseudo-esquerda", não deixar do velho rancor de lado corre o risco de se esfacelar de vez, ou ainda de servir de alavanca involuntária para que a direita retome a direção política e ideológica do Estado. O PSOL de Heloísa Helena, tem setores que já pensam desta forma e que consideram uma importantes estratégia disputar os rumos do governo e compor quadros com o PT, porém o PSTU e o PCB somente agora vem considerando esta possibilidade sem assinalar claramente este rumo, se acovardando diante dos desafios impostos. O PCO por mais duras críticas que assinale a Lula e ao PT, prefere sempre estar ao lado do que propriamente romper com o PT e seu significado histórico.
Em toda a América Latina este "ramo" da esquerda vem perdendo significado e se esfacelando em meio as contradições e ao sectarismo intrínseco nos ideais de seus partidos, na Venezuela podemos considerar que não há mais "oposição de esquerda" a Hugo Chávez, assim como na Bolívia de Evo, e no Equador de Corrêa, no Brasil estamos indo por este caminho. Pois a crise como conclamaram não atingiu o Brasil, o povo declara abertamente sua satisfação por Lula, e sua força fica restrita às massas das elites que ainda relutam ficar contra o PT e Lula, sendo assim sua posição ideológica está literalmente ameaçada.
Em 2010 o PT deverá se colocar em um fortíssimo campo de esquerda, com a composição de partidos como PSB, o PDT, e o PCdoB. A possibilidade de formar uma coalização da esquerda verdadeira, alternativa ao sistema neoliberal, enfrentará a coalização da direita ressentida que virá com a força do PSDB, do DEM, do PTB, e provavelmente do PMDB, se o eixo PSOL-PSTU-PCB se colocar em 2010 como em 2008, em oposição a esquerda estará se alinhando a direita de forma perigosa, e que poderá levar a Aécio, ou José Serra ao Planalto, inviabilizando os planos de governos de esquerda no Brasil, por períodos prolongados.
Por mais que os rumos sejam diferentes é necessário uma pauta comum. Pois ou esta falsa esquerda se esfacelerá de uma vez, ou ajudará a deteriorar todo o resto da esquerda. O PSOL viu o resultado de seu plano de ataque a esquerda, o PT se revigorou em 2008, enquanto o PSOL não elegeu sequer vice-prefeito. O PSTU e o PCB nem vereadores elegeu, e o PCO... é na mesma, sem ninguém, e diminuindo o número de filiados mês a mês.
À esquerda sempre, porém como altenativa para o que a sociedade capitalista impõem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário