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sábado, 6 de dezembro de 2008

Lula, Brasil, a Crise Global, e a demagogia de direita - Qual o papel da direita brasileira na crise?

O PIB do Brasil crescerá acima da casa dos 6% este ano, e no ano de 2009 entorno de 3,5%, algo que até bem pouco tempo era impossível, agora a direita e seus capangas da mídia vem com o discurso que o Brasil está susceptível às intempéries da Crise Global do sistema capitalista, em uma jogada desesperada para jogar a popularidade de Lula para baixo, e assim forçar um cenário adverso, para que o PT e o Bloco de Esquerda não consigam viabilizar um sucessor em 2010... Como a direita se engana, ao imaginar que mesmo em um cenário de recessão global, o Brasil se comportaria como mosca em meio ao melado, Lula anteviu todo ese processo e preparou o país para crise, coisa que o ilustre de Sorbonne não fez.

O ano de 2008, ainda que crítico para a maioria dos analistas de economia, com a crise dos mercados de futuros e do próprio sistema neoliberal, numa escala global, também pode ser considerado como o maior teste para o Governo Lula, em que a direita mobilizou suas ordas de analistas políticos da grande mídia, seus deputados, senadores, e governadores para tentar colocar o governo federal nas "cordas", com a finalidade de destruir a imagem de solidez do país e jogar o Brasil para mais uma crise, afentando inclusive a classe empresarial, com a desconfiança e o medo de investir no país.

Como já sabemos, um ano e meio se passou, com crise de alimentos, de mercados imobiliários, de crédito, e mesmo de confiança, porém o Brasil está passando quase que imune a toda maculação de intempéries, enquanto os Estados Unidos quebram como que um "graveto podre", e União Européia sente a crise como que um ciclone, e o Japão vive como que a turbulência de um terremoto. Os BRIC's (Brasil, Rússia, Índia, e China) parecem não dar bola ao que o mundo desenvolvido, e centro do capitalismo financeiro internacional estão sofrendo.

O Brasil, mesmo que com crescimento reduzido para 2009, se apresenta como uma potência emergente no Cenário Global, dominando o contexto latino-americano com uma política externa ao mesmo tempo conciliadora e hegemônica, frente aos Estados Unidos. Para nossa retrógrada oposição de direita, cabe o choro, pois se nese momento o senhor de Sorbonne, estivesse a frente da nação, teríamos uma certeza... do Brasil, não sobraria nem o nome, pois até este seria vendido para pagamento das dívidas contraídas na crise, ou seja, a estas horas estariam Malan, e Armínio Fraga de joelhos no FMI, pedindo pela alma de suas mãezinhas, privatizadas em leilão público, é claro, que fosse concedido crédito ao país para não quebram como os Estados Unidos.

Mas como dito, as coisas mudaram pois quem pede ajuda hoje são os Estados Unidos, e Lula hoje é qem tem de falar para ter confiança na economia dos Estados Unidos... pera lá, a dez anos não era o Clinton que tinha manifestar confiança para investir no Brasil de FHC??? Como faz esta oposição sem norte, sem esperança, e sem quartel, que agoura o futuro do país com as mesmas especulações precisas que levaram ao esgotamento dos mercados de capitais, e a quebra do sistema capitalista. Hoje o bloco PSDB-DEM-PPS, o Bloco Reformista Democrático, tenta de forma desesperada fazer valer seu peso (morto), para levar a mídia de direita também a apoiar uma alternativa retroz, entre Serra e Aécio, contra a candidatura de esquerda que será representada pelo bloco PT-PCdoB-PDT-PSB, com a provável ida de Dilma Rousseff para às cabeças.

Lula fez o inimaginável, conseguiu aumentar sua aprovação para 89% da população, em momentos similares no passado seria justamente a hora do baque presidencial, agora cabe a nossa retroz direita pensar o impossível, ou seja, um plano de sucessão a Lula, pois com crise ou sem crise, não há possibilidade de vencer Lula. A nova geopolítica global colocou o Brasil em situação privlegiada, pois como dizem os grandes capitalistas "é em meio a crise ue surgem as oportunidades", e neste contexto não há como não creditar méritos a atuação do metalúrgico a frente do governo, nem os nossos algozes direitas poderiam deixar de rasgar seda para Lula.

A nossa oposição retroz, comandada por Heráclito Fortes, José Serra, Aécio, Kassab, e tantas outras figuras repulsivas, hoje elogiam Lula, e aí está a verdadeira crise... a crise da direita, da demagogia e do medo.

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