Ditadura da Mídia - Três anos da maior injustiça política no período "democrático" do Brasil
Em 1º de dezembro de 2005, José Dirceu foi cassado em plenário da Câmara dos Deputados, na maior encenação promovida pela direita brasileira, e turbinada pela mídia que transformou meras denúncias infundadas em sentença, suspeitos em criminosos, e delatores em heróis. José Dirceu, infelizmente foi julgado como criminoso pela mídia, e pela câmara dos deputados, justamente o homem que lutou pela redemocratização do país, lutou pelos direitos dos trabalhadores, desmembrou a face da direita, que terminou com o impeachment de Fernando Collor, ajudou Lula na organização do primeiro mandato, e blindou o governo dos trabalhadores de um golpe branco. Desde então figuras como José Genoíno, Ângela Guadagnin, e o próprio PT, foram colocados em cheque. Já é hora da verdadeira anistia, pois o que a Mídia fez nem o pior dos algozes da nossa direita conseguiu fazer sob força do AI-5, estampou na consciência das vítimas uma ferida que não cicatriza, não é aparente, mas sua marca fica latente nas mentes das pessoas.
O ano de 2005, ficará na história como o ano em que o PT e seus principais dirigentes foram perseguidos até a exaustão, o auge desta "caçada" culminou com a cassação do mandato de José Dirceu (PT-SP), que sem dúvida foi o maior espetáculo promovido pela mídia, como uma verdadeira arena romana, em que o gladiador venceu os leões, porém a mídia no papel de César ordenou a execução. Neste período a militância petista viveu dias sombrios, onde escondiam a estrela, antes estampada no peito, dita em versos e gritos, como se houvesse a restauração do poder ditatorial, e fossemos obrigados a viver como clandestinos no próprio país.
A Mídia levou a uma situação que pode ser comparada o que Hitler e Goebbels fizeram com os comunistas e judeus na Alemanha, porém era melhor termos sido confinados em campos de extermínio, do que sofrermos a discriminação aberta, sem paredes, e sem rosto, pois não pudemos ao menos identificar quem atentou contra nossa militância, e pedir seu julgamento aos moldes do que ocorrera em Nuremberg. A mídia tomou Goebbels como base, pois como o mesmo diria "uma mentira dita cem vezes torna-se uma verdade", não tenhamos dúvida que assim fizeram indiscriminadamente, e pior esta verdade tornou-se para mídia brasileira, "de caráter irrevogável e sem direito a contestações".
Os militantes que lutaram contra o turbilhão foram todos massacrados, como o caso de Gushiken, de Palloci (PT-SP), de Genoíno (PT-SP), e principalmente da militante histórica Ângela Guadagnin (PT-SP), que inclusive fora ameaçada no Plenário da Câmara de ser julgada da mesma forma que os depuatados que resolvera defender. Defendeu um a um, e provou a inocência de cada um deles, a excessão de José Dirceu, pois este era uma notória vítima de perseguição política. Quando zombou da cara de seus algozes, a mídia tomou parte da nossa vil direita e transformou uma zombação, que o próprio Heráclito Fortes (DEM-PI) faz com muito mais virilidade e preconceito, em vergonha nacional, e destriui a moral de uma deputada de qualidades das mais admiráveis, de projetos importantes, em personagem central de um escandâlo.
Quando Arthur Vírgilio e ACM Neto ameaçaram de dar "uma surra no Presidente da República", não houve a mesma repercussão, ou quando Heráclito Fortes chamou os colegas recentemente para o julgamento de uma das CPMI's pois "os petralhas já estão lá", e nem ao menos quando o Senador Agripinho (DEM-RN) fez o mais famoso interrogatório fascista pós-ditadura, não houve a repercussão da "dança da pizza", que poderia inclusive hoje mudarmos o nome para "dança da moralização". A mesma mídia que justificou estas máximas da covardia, até a vitória de Lula e do PT em 2006, como verdadeiras fênix, que ressurgiram das cinzas de um sistema político débil e virulento, criado e armado pela nossa direita na transição da ditadura para democracia. O PFL do Senador Bornhuasen, que parece ter sido fruto de alguma mudança genética do desastre nuclear de Hiroshima, tal como Godzilla, e que falou que "esta raça (petistas) estariam extintos por pelo menos 30 anos", viu se esvairir o PFL, e transformar-se em Democratas, uma mudança abrupta, pelo menos no nome, de quem se acostumou a mandar no país como um ditador.
A perseguição imprimiu em todos os petistas uma sentimento de dor, sob força de uma tortura "pós-moderna" com toda gama de crueldades possíveis. A mídia, que não tem sua fundação como partido, porém que atua como um, que tem por trás interesses oriundos dos donatários do capital, exercendo assim um poder incólume comparado com os poderes oficiais do país. Ou seja, o "quarto poder".
O PT sempre foi contra a censura, porém minha posição ainda que concordante é contra também este poder demasiadamente grande, ainda mais financiado pelo capital empresarial. Penso que a mídia deveria fazer a retratação de acusações tão sérias, inclusive com pedidos de desculpas durante horário nobre, e impossibilitados de dirigir críticas de coisas que não podem sustentar argumentação, principalmente de assuntos relacionados a política. Enquanto a mídia for sustendada por grupos familiares, pelo capitalismo financeiro, e por interesses pessoais, suas opiniões são enviesadas e impossibilitadas de emitir quaisquer argumentações.
A Mídia levou a uma situação que pode ser comparada o que Hitler e Goebbels fizeram com os comunistas e judeus na Alemanha, porém era melhor termos sido confinados em campos de extermínio, do que sofrermos a discriminação aberta, sem paredes, e sem rosto, pois não pudemos ao menos identificar quem atentou contra nossa militância, e pedir seu julgamento aos moldes do que ocorrera em Nuremberg. A mídia tomou Goebbels como base, pois como o mesmo diria "uma mentira dita cem vezes torna-se uma verdade", não tenhamos dúvida que assim fizeram indiscriminadamente, e pior esta verdade tornou-se para mídia brasileira, "de caráter irrevogável e sem direito a contestações".
Os militantes que lutaram contra o turbilhão foram todos massacrados, como o caso de Gushiken, de Palloci (PT-SP), de Genoíno (PT-SP), e principalmente da militante histórica Ângela Guadagnin (PT-SP), que inclusive fora ameaçada no Plenário da Câmara de ser julgada da mesma forma que os depuatados que resolvera defender. Defendeu um a um, e provou a inocência de cada um deles, a excessão de José Dirceu, pois este era uma notória vítima de perseguição política. Quando zombou da cara de seus algozes, a mídia tomou parte da nossa vil direita e transformou uma zombação, que o próprio Heráclito Fortes (DEM-PI) faz com muito mais virilidade e preconceito, em vergonha nacional, e destriui a moral de uma deputada de qualidades das mais admiráveis, de projetos importantes, em personagem central de um escandâlo.
Quando Arthur Vírgilio e ACM Neto ameaçaram de dar "uma surra no Presidente da República", não houve a mesma repercussão, ou quando Heráclito Fortes chamou os colegas recentemente para o julgamento de uma das CPMI's pois "os petralhas já estão lá", e nem ao menos quando o Senador Agripinho (DEM-RN) fez o mais famoso interrogatório fascista pós-ditadura, não houve a repercussão da "dança da pizza", que poderia inclusive hoje mudarmos o nome para "dança da moralização". A mesma mídia que justificou estas máximas da covardia, até a vitória de Lula e do PT em 2006, como verdadeiras fênix, que ressurgiram das cinzas de um sistema político débil e virulento, criado e armado pela nossa direita na transição da ditadura para democracia. O PFL do Senador Bornhuasen, que parece ter sido fruto de alguma mudança genética do desastre nuclear de Hiroshima, tal como Godzilla, e que falou que "esta raça (petistas) estariam extintos por pelo menos 30 anos", viu se esvairir o PFL, e transformar-se em Democratas, uma mudança abrupta, pelo menos no nome, de quem se acostumou a mandar no país como um ditador.
A perseguição imprimiu em todos os petistas uma sentimento de dor, sob força de uma tortura "pós-moderna" com toda gama de crueldades possíveis. A mídia, que não tem sua fundação como partido, porém que atua como um, que tem por trás interesses oriundos dos donatários do capital, exercendo assim um poder incólume comparado com os poderes oficiais do país. Ou seja, o "quarto poder".
O PT sempre foi contra a censura, porém minha posição ainda que concordante é contra também este poder demasiadamente grande, ainda mais financiado pelo capital empresarial. Penso que a mídia deveria fazer a retratação de acusações tão sérias, inclusive com pedidos de desculpas durante horário nobre, e impossibilitados de dirigir críticas de coisas que não podem sustentar argumentação, principalmente de assuntos relacionados a política. Enquanto a mídia for sustendada por grupos familiares, pelo capitalismo financeiro, e por interesses pessoais, suas opiniões são enviesadas e impossibilitadas de emitir quaisquer argumentações.