QUEM GOVERNA O PAÍS? - A MAIORIA OU A MINORIA? UNICAMERANISMO JÁ!
A oposição com um discurso cada vez mais desesperado e reacionário, quer derrubar as medidas provisórias editadas pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva, recorrendo até o STF, em relação ao aumento dos impostos da IOF aos bancos e aos donos do capital privado e especulativo. O Senado, a mais intransigente e vil casa do poder nacional quer inverter os ideais de democracia existentes no país , fazendo valer a voz da minoria contra a ampla voz da maioria. Quem Governa o pais? A minoria ou a maioria? O unicameranismo de maioria absoluta é o que necessitamos para manter a coerência dos ideais democráticos, ou então uma saída a francesa para tal impasse!
O Senado Federal, recinto dentre os mais intransigentes e senis que ainda compõem os quadros dos poderes vigentes em nosso país, a cada atitude maquinal e alienada de sua minoria, faz sufocar os ideais verdadeiros de democracia das massas e de maioria absoluta, em especial o eixo oposicionista, remanescentes de nossas oligarquias e do coronelismo do período imperial, da velha república e da ditadura militar.
Algo parecido com o que o Senado faz hoje era executado da mesma maneira na França absolutista, que fora solucionada com uma forma simples, decapitaram seus governantes para servir-lhes de exemplo com os que zombassem com os ideais populares, e na Rússia Czarista o extermínio da família real. Para não radicalizar em uma saída à francesa, melhor seria extirpar esta instituição combalida e sectária, que hoje é o Senado e adotar um modelo unicameral, próximo ao que existe hoje na Câmara dos Deputados, mas sob uma democracia proporcional, com um número menor de partidos e coligações e financiamento público de campanha, pois é inconcebível a minoria apoiada pelo turbilhão de voz provenientes dos veículos de mídia e das elites sobrepujar os anseios de uma maioria.
O Desespero hoje das elites é tal que seus parlamentares de reboque do PSDB, DEM, PPS e PSOL, tentam de todas as formas possíveis barrar os planos de desenvolvimento do país e de distribuição de renda, visando 2010 e a corrida a sucessão de Lula, pois sabem que se executadas todas as obras e medidas do presidente e da base governista composta principalmente por PT, PC do B e PSB, será impossível bater o candidato apoiado pelo presidente petista.
O Senado é a última resguarda das elites, o último campo que restara após os massacres eleitorais do eixo da esquerda socialista no Brasil sobre a direita golpista. O contra-ataque do governo com a derrubada da CPMF foi à altura do golpe aplicado pela direita, o aumento da carga tributária para os organismos privados chegou ao exato momento em que contavam seus lucros incomensuráveis, hoje para distribuir parte do bolo aos programas sociais e estruturais do Estado brasileiro. A direita e seus fiéis depositários em épocas de campanha protestaram, pois quem pagaria as contas de 40 bilhões com a extinção da CPMF seriam exatamente eles, algo inusitado e que lavou a alma do povo mais pobre e carente que por mais de quinhentos anos pagou as besteiras e sandices dos governantes do país.
A ira da direita oposicionista chegou ao ponto de encampar pedidos de inconstitucionalidade da Medida Provisória editada pelo Presidente Lula, ao Superior Tribunal de Justiça, um ato desesperado e a última cartada a fim de derrubar de todas as formas as mudanças promovidas pelo Governo Federal em todo o país nestes últimos cinco anos.
Os fiéis locutores das elites como José Nêumanne Pinto, Arnaldo Jabor, Diogo Mainardi e a própria elite, temem até o último fio de cabelo as medidas de Lula, pois suas aplicações no mercado especulativo, e seus pontos comerciais estão a ponto de receberem uma carga de impostos equivalentes a renda de um assalariado de renda razoável para níveis acima, e o povo nada tem a temer. Uma idéia sem nexo aos olhos de um grande burguês.
O Senado decreta o seu falecimento moral por esta e outras medidas, e para o país avançar e necessário que seja desarraigado.
Um comentário:
o problema é que a maioria dos eleitores não sabem sequer a diferença entre esquerda e direita, se soubessem o atual governo não sairia do poder tão cedo.
Talvez seria o caso de incluir noções de política nas diciplinas escolares, assim os jovens poderiam realmente defender seus interesses nas urnas, e prevaleceria a vontade da maioria.
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