PT - Instantâneo

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Novo blog da JPT/SP

A Secretaria Municipal de Juventude do PT de São Paulo acaba de lançar seu blog. Ele foi criado para servir de instrumento de interação de todos os jovens petistas.

Esperamos que todos participem enviando suas opiniões e notícias. Estaremos criando espaços de discussão em breve.

Ajude a divulgar no perfil da sua comunidade, em seu blog ou orkut:

Blog:
http://jptsp.blogspot.com

Feed:
http://jptsp.blogspot.com/feeds/posts/default

E-mail:
blogjptsp@yahoogrupos.com.br

Site:
http://www.jpt.org.br/sp

YouTube:
http://www.youtube.com/jptsp


A Juventude do PT de todo o Brasil está empenhada na discussão sobre o 1º Congresso da JPT a ser realizado em breve e a nível nacional e esperamos que todos estejam atentos ao que sai em nosso blog e que procure a JPT da sua região.

O jovem que procurava uma oportunidade de contribuir com uma nova juventude petista tem agora uma oportunidade única para discutir e ajudar a construir uma nova JPT voltada a organização das lutas sociais da juventude brasileira.


Abaixo, alguns artigos sobre a Juventude do PT e o futuro 1º Congresso:

A Juventude Petista em questão
http://jptsp.blogspot.com/2007/08/juventude-petista-em-questo.html

Juventude do PT: a hora é agora!
http://jptsp.blogspot.com/2007/08/juventude-do-pt-hora-agora.html

O PT, o III Congresso e a Juventude
http://jptsp.blogspot.com/2007/08/o-pt-o-iii-congresso-e-juventude.html

Contribuição ao debate da construção da Juventude do PT
http://jptsp.blogspot.com/2007/08/contribuio-ao-debate-da-construo-da.html

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Chavez é a esperança que faltava à Venezuela

Do blog de Eduardo Guimarães, relatando uma visita sua à capital Venezuelana.

19/8/2007 - O segredo de Chávez
http://edu.guim.blog.uol.com.br

Henry reuniu vizinhos para falarem comigo. Esperavam-me todos bem vestidos. As mulheres, discretamente pintadas, de vestido; os homens, com calça e camisa social. Fizeram fila para me cumprimentar, dizendo, cada um, seu nome. E havia, também, uma "parrillada" assando.

Depois das apresentações, enquanto comíamos, expliquei aos presentes o motivo de minha visita. Contei-lhes que estava havia quase uma semana na Venezuela e não encontrava quem se dissesse satisfeito com o governo do país e, sobretudo, quem me dissesse por que não estava satisfeito, pois nenhum dos insatisfeitos, até então, soubera expressar motivos particulares para sua insatisfação. Falavam de razões políticas ou ideológicas, mas nunca de alguma medida de Chávez que lhes tivesse piorado a vida.

As pessoas se entreolharam e se perguntaram quem falaria primeiro. Antes que alguém se dispusesse a começar, porém, pedi que me dissessem se algum entre eles era filiado a partido político. Negaram peremptoriamente. E disseram-me que eu poderia sair batendo de casa em casa e perguntando o mesmo a cada pessoa do “barrio” para ver se não obteria as mesmas respostas que me dessem. Perguntei se não havia antichavistas nos cerros. Confabularam.

-- ¿Quién es escuálido, acá?

-- Creo que Mercedes es...

-- Si, Mercedes... ¿Quiere que la llame, señor Guimaraes?

Recusei a oferta explicando que já tinha ouvido “esquálidos” demais. Aliás, vale explicar que “esquálidos” é a forma que o povo chama os anti-Chávez.

Os vizinhos de Henry me deram vários motivos, cada um, para apoiarem o que chamam de “O Processo”, a dita Revolução Bolivariana de Cháves, mas vou reproduzir apenas uma razão por pessoa, porque não consegui anotar tudo.

· Alvaro, 53, pedreiro, relata que é colombiano e vive na Venezuela há 30 anos e só depois que Chávez chegou ao poder conseguiu nacionalizar-se, a fim de obter direitos de cidadão venezuelano, tais como ter acesso a programas sociais, aposentadoria, atendimento médico etc. Relatou que, antes de Chávez, quando os partidos Copei e Acción Democrática se revezavam no poder, só quem pagasse conseguia nacionalizar-se. E custava caro.

· Gladys, 59, dona de casa, revelou que é cardíaca e precisa passar sempre por um médico, mas que antes de Chávez só havia cardiologista nos hospitais da cidade baixa, o deslocamento era difícil, as filas de espera demoravam meses. Agora, com as “misiones”, tem o módulo de médicos cubanos a 10 minutos de caminhada de sua casa e pode ser atendida sempre que necessário. E mostrou-me os vários módulos que podem ser vistos do teto da casa de Henry. São silos verdes de dois andares. Os médicos moram em cima e têm seus consultórios embaixo.

· Mariela, 36, caixa de supermercado, tem dois filhos, um de 12 anos e outro de 5. Antes de Chávez, não havia creches. Ela pagava uma vizinha para cuidar do filho mais velho. Hoje, esse garoto está numa das escolas bolivarianas, nas quais os alunos estudam das 8 às 16 horas, e deixa o filho de 5 anos numa creche do governo, na qual o menino tem atividades pré-escolares, alimentação e cuidados médicos, quando necessários.

· Lourdes, 67 anos, aposentada, estava cega pela catarata. O governo Chávez a enviou a Cuba com todas as despesas pagas. Foi operada, recebeu óculos e tem oftalmologista todos os meses para acompanhá-la.

· Maribel, 30, auxiliar de escritório, também é colombiana – há muitos colombianos vivendo na Venezuela. Vive no país desde os 11 anos. Não conseguia emprego porque não conseguia terminar o ensino médio. Como era estrangeira, não tinha direito a vaga em escola pública. Com o governo Chávez conseguiu a cidadania venezuelana e, assim, conseguiu voltar a estudar.

· Tomas, 44, tapeceiro, vive sozinho. Não tem tempo de cozinhar e não tinha dinheiro suficiente para almoçar fora. Hoje, utiliza as “casas alimentarias” do governo, restaurantes populares nos quais almoça de graça e ainda lhe dão um lanche para comer à noite.

· Ariel, 62 anos, aposentado, diz que hoje recebe sua aposentadoria em dia, depositada em sua conta bancária. Antes de Chávez, relata que seu benefício atrasava todos os meses e tinha que ficar em longas filas para recebê-lo.

· Catia, 28 anos, empregada doméstica, conta que a passagem de metrô não aumenta de preço há pelo menos uns três anos, apesar da inflação. E o salário mínimo, que está em 700 mil bolívares (mais ou menos 300 dólares), aumenta todo ano.

· Juan, 46 anos, é operário em uma fábrica de tubos e conexões. Conta que a empresa na qual trabalha costumava atrasar salários, não depositava corretamente os encargos sociais dos empregados, mas agora, com Chávez, a empresa que não depositar em dia as obrigações trabalhistas ou que atrasar salários não consegue dólares para importar matérias-primas ou qualquer outra coisa, graças à centralização do câmbio. Nunca mais o salário de Juan atrasou e os encargos sociais dos funcionários estão sempre em ordem.

Da varanda – ou do teto – da casa de Henry, tem-se uma visão de Caracas que, junto com os depoimentos dos habitantes da periferia, permite entender por que Chávez vem ganhando sucessivas eleições por margem tão expressiva. A Caracas da classe média é uma ilhota cercada de um mar de morros, com uma constelação de “viviendas” como a de meu anfitrião. Para cada caraquenho anti-Chávez deve haver uns três que são capazes de matar ou morrer por ele.

Mas fiquei intrigado com uma coisa. Não era possível que essa gente não tivesse queixas do governo. Disse-lhes que, apesar dos pesares, esses programas sociais que me citaram existem no Brasil. Talvez não tão efetivos ou abrangentes, mas o fato é que não constituem novidade a ponto de levar as pessoas a endeusarem assim o governo. A resposta que me deram foi a de que talvez no Brasil os programas chavistas não fossem novidade, mas na Venezuela, eram. Antes de Chávez, no tempo em que os partidos de direita Acción Democrática e Copei revezavam-se no poder, aquela gente toda só recebia uma coisa do Estado: desprezo.

Assim mesmo, não me satisfiz. Disse-lhes que, apesar de tudo o que me disseram, deveria haver críticas ao governo. Eles pensaram um pouco e o próprio Henry disse que tinha críticas. E todos foram unânimes em concordar com elas. Vamos às críticas de Henry.

· O governo Chávez obriga determinados servidores públicos a participarem de suas marchas contra as da oposição e da mídia.

· Alguns produtos tabelados costumam “desaparecer” e só podem ser comprados com ágio.

· Há reclamações das constantes convocações de redes nacionais de rádio e televisão que Chávez faz, pois são chatas.

São críticas contundes, comentei com meus interlocutores. Perguntei-lhes se não achavam que, então, a oposição e a mídia tinham alguma razão nas críticas que fazem ao governo. O que me responderam foi que podem até ter alguma razão, mas outros governos tinham defeitos muito piores e não lhes davam nada. Eram totalmente abandonados pelo Estado. Disseram-me que o segredo de Chávez para ganhar o coração dos venezuelanos é o de lhes ter devolvido o que haviam perdido havia muito tempo, a esperança.

Grupo Antena Petista

Criei um grupo para que petistas e simpatizantes possam trocar informações entre si.

A idéia é angariar cada vez mais associados através de uma campanha de divulgação permanente.

Para participar clique no link:
http://br.groups.yahoo.com/group/antenapt

Convide também seus amigos e ajude a divulgar!

Cansei "apartidário"?


Baixe a versão maior e coloque no seu orkut:
http://www.4shared.com/file/22333137/e34a9fe6/canseiapartidario.html?dirPwdVerified=f31f3f69

O Poder Legislativo

Criei uma tabela sobre as divisões do Poder Legislativo.

Quem estiver interessado pode baixar pelo link:
http://www.4shared.com/file/22425241/42205499/legislativo.html?dirPwdVerified=f31f3f69

domingo, 19 de agosto de 2007

“CANSEI... DE DEMOCRACIA!”



OAB-SP E CANSADOS ELITISTAS NÃO ADMITEM UMA DEMOCRACIA PLENA PARA O BRASIL!

OAB-SP e elites se unem sob um pacto macabro para derrubar Lula e o Partido dos Trabalhadores, com o respaldo dos artistas pseudo-intelectuais e dos veículos de mídia que foram humilhados de forma cabal nos pleitos democráticos desde 2002. É necessário coesão para evitar o golpismo das elites.

Como em 1964, as elites querem se manifestar contra um governo popular. O movimento golpista “CANSEI” é extremamente ameaçador, pois como o “Com Deus, Pela Família Pela Liberdade” que dera o respaldo para um golpe militar que nos jogou em um longo e penoso retrocesso democrático, o “CANSEI” é a forma das elites tentar fazer o que hoje nem a oposição congressista consegue mais faze-lo. O povo escolheu Lula, não por acaso, pois um homem que fez o país sair de um buraco econômico e social que parecia impossível de ser superado, as elites que se calaram diante da corrupção interminável e imbatível de FHC, Itamar, Sarney, e dos governos militares, não podem ousar falar de Lula.

A conivência das elites com estes regimes os favoreceu e hoje não conseguem tolerar o metalúrgico que tem sua popularidade sob ascensão constante e que a cada dia favorece a plebe. Lula definitivamente colocou o país numa política de rompimento com o passado negro do coronelismo político, das mortes no campo, da entrega dos bens da nação, e de tantas outras formas que as elites colocavam o Brasil e os brasileiros para servir, sem qualquer reflexão, a seus ideais.

O CANSEI é a tentativa frustrada de reviver os tempos de trevas da intolerância, da opressão das elites de Copacabana e da Avenida paulista sobre o povo, da mídia absoluta como o “quarto poder” que regia o país a “mãos de ferro”. O pacto macabro que as elites e a OAB-SP(infelizmente) é algo inconcebível, tudo isto para derrubar Lula e o Partido dos Trabalhadores, com o apoio dos pseudo-intelectuais de plantão, vide “as quatro infelizes personalidades” que compõem a parte superior do site do “Movimento”.

Uma organização como a OAB-SP, com profissionais sérios não poderia escolher um movimento pior para lutar ao lado, uma vez que, profissionais que acima de tudo devem prezar pelo estado de direito e democrático, lutando ao lado da liberdade, escolhem entrar para as fileiras do “golpismo elitista” das madames e de seus poodles enfurecidos, para derrubar um presidente eleito, que tem sua popularidade crescente a cada dia e luta ao lado de quem mais precisa.

O golpe no âmago das elites com o PAC, o Bolsa Família e com as recentes medidas que levam a reforma agrária a todas as áreas produtivas ou não, foi de tal forma forte que provocou um repulsa a figura do operário e dos pobres cidadãos deste país que beiram o nível do preconceito e do ódio. Perderem os pleitos nacionais de 2002 e 2006 levou a incompreensão e insensatez quanto a suas atitudes antidemocráticas praticadas desde então.

Seus aliados de toda a hora, tucanos e peefelistas além de seus partidos satélites forçaram ao máximo o golpe branco com o inexistente “MENSALÃO” e com manobras mil para incriminar José Dirceu, José Genoíno, Antônio Palocci e até mesmo destruir a figura política da séria ex-Deputada Federal Ângela Guadagnin, tudo isso para inviabilizar a campanha de 2006 de Lula ou de qualquer alternativa ao seu nome. Mas fracassaram de forma cabal no pleito de 2006. Agora sem o congresso ao seu lado, renovado com forças pró-Lula, tentam faze-lo nas ruas a luta anti-PT e anti-Lula.

Nas ruas o povo é maioria, o povo não se cala e por isso não bastariam o Alphaville, a Copacabana, o Morumbi e a Oscar Freire inteiras se mobilizarem, pois bastaria uma Itaquera, um Pinheirinho, uma Rocinha se mobilizar para mostrar que o que falam não representam a voz do povo.

Para os “CANSADOS DA DEMOCRACIA” um aviso: “O povo não é mais massa de manobra!” – Não vamos nos calar perante a opressão.

domingo, 5 de agosto de 2007

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

PRÉ-2008 - 1964 AINDA NÃO ACABOU



O ano de 2007 ficou de fato marcado por um acidente trágico no âmago da grande metrópole paulista. Seu desenrolar também provou outro grande problema que ainda resiste intrínseco na sociedade, ou ainda, no cerne da grande elite brasileira e que vem assolando os "pseudo-revolucionários" que mais parecem "tucanos de bicos avermelhados", este mal é o "golpismo".

O golpismo que estava esquecido no longínquo, mas pertinente ano de 1964, com os militares, os udenistas e as elites. Parece-me que Carlos Lacerda hoje em seu túmulo vibra com tal turbilhão de revolta das elites a um governo popular. O acidente aéreo é mais um artifício usado para criticar o PT e Lula, justamente no ano em que as elites preparam o terreno para impedir mais uma ascensão petista ao governo dos grandes centros metropolitanos e núcleos urbanos por todo o país.

As críticas mal direcionadas ao governo hoje caem por terra, onde os veículos de mídia criaram uma expectativa de um novo escândalo político e social para enfrentar o governo Lula e observam atônitos que a responsável pelo acidente é a própria companhia para qual o piloto trabalhava e a fabricante da aeronave que não explicou de forma satisfatória às empresas que adquiriram tal produto.

O acidente levou a um importante alerta quanto a segurança de Congonhas e a uma dor irreparável aos familiares das vítimas, como também revelou as máscaras das elites. O profundo ódio ao operário nordestino que ascendeu ao posto mais alto do país, o partido das massas populares aos cargos de liderança do congresso nacional e ministérios, enfim substituindo o ciclo das elites no poder.

O ano de 1964 que levou o Brasil a mais de 20 anos de uma ditadura das elites, de censuras, de intolerâncias e outros fatores que levaram o país ao aprofundamento das desigualdades e da desesperança. Nossa liberdade está ameaçada! Os ideais da verdadeira revolução das massas consolidada no pleito de 2006, ao foi rechaçada a proposta das elites para o país e que clamou por um governo popular sob a liderança de Luís Inácio Lula da Silva.

Os movimentos “Cansei” e derivados são fantoches das elites e das cúpulas “pelegas” de partidos elitizados da esquerda reacionária e “pseudo-revolucionária” e de partidos da direita social-democrata e antidemocrática.

Para partidos da direita e da oposição anti-democrática estão de olho em uma possível derrocada petista. É necessária a base aliada de todas as horas e o próprio PT se organizarem para barragem da infinidade de mentiras que devem propagar a respeito da verdadeira esquerda e dos verdadeiros militantes para a construção de um Brasil socialista e mais justo.


Uni-vos companheiros em torno de uma esquerda mais coesa e de um país mais justo!


1964 não acabou! As elites e a falsa esquerda sabem disso e deverão lutar para destruir o espectro da verdadeira luta e revolução de massas, a "REVOLUÇÃO DEMOCRÁTICA"!