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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

50 anos da Revolução Cubana - Uma história que orgulha a humanidade.

Aos grandes guerrilheiros de Sierra Maestra, que adentraram ainda em 1956 para combater o vil governo de Fulgêncio Batista, e que em 1º de janeiro Fidel Castro, Ernesto Guevara, Raúl Castro e companhia, adentram Havana nos braços e nos corações do povo, enquanto o Ditador fugia para os Estados Unidos com os dividendos de uma política corrupta. Por mais que a URSS, e o "socialismo real", tenham ruído nos anos 80, e entrado em colapso em 1991, Cuba mostrou que o socialismo ainda vive com o fevor dos discursos do Grande Líder Fidel, e com a firmeza dos populares, que são o maior pilar desta revolução, e com absoluta certeza o maior patrimônio que Cuba pode ostentar. Viva Fidel! Viva Ernesto Guevara! Viva Raúl Castro!

Em 1º de janeiro de 1959, o mundo observou uma revolução que se tornou um marco na história da humanidade, pois venceu o tempo, as supostas pilastras soviéticas, e o ódio maculado pela política externa dos ferozes Ianques. Fidel Castro pode ostentar uma Cuba liberta, soberana, e principalmente igualitária, às portas de uma Flórida ainda racista, sulista, dos anos de 1950. Um perigo iminente a política hegemônica que os Estados Unidos deflagravam no Caribe e na américa Latina, treinando ferozes ditadores, financiando regimes violentos, e massacres, em nome de uma democracia burguesa, frente a esperança vinda da Revolução Russa, que a URSS, fazia questão de mostrar a todo o mundo. Castro, Guevara, e outros revolucionários provaram que Lênin também se fazia presente na América Latina, pois o socialismo poderia ser alcançado em todas as partes do mundo, mesmo quando fosse preciso vencer a hegemonia da "Águia carniceira".

Fidel abriu as portas para uma geração que lutou continuamente pelo socialismo, pela liberdade, e pela democracia. Uma geração que levou Allende ao poder no Chile, que levou Daniel ortega ao poder na Nicarágua, que levou a UNE a lutar contra a ditadura no Brasil, e inspirou movimentos diversos de guerrilha como o PCdoB deflagrou no Araguaia. Culminando com a recém chegada da grande esquerda latino-americana ao poder com Chávez, Lula, Tabaré, Evo, Bachelet, Corrêa, e Lugo. Fidel ainda é um herói da esquerda, levou consigo a esperança de San Martín, Guevara, e Torrado, e de outros grandes que em toda a América Latina pregaram a liberdade do povo.

Cuba é a espinha de peixe que sufoca a política externa dos Estados Unidos, pois com as atrocidades cometidas com o bloqueio, e as promovidas em Guantanámo são colocadas em descrédito suas posições de defesa aos direitos humanos, e revelam a face do monstro que é a política estadunidense, um verdadeiro emaranhado de preconceitos e de imoralidades. Cuba fez da revolução um estandarte luminoso, como um farol, para guiar a humanidade para uma economia baseada na solidariedade e na humanização das relações sociais.

São hoje 50 anos do maior orgulho da humanidade, a revolução libertadora, de mentes e corações. Uma história que deveria ser comemorada acima de qualquer uma destas festas burguesas como o Natal, ou dias de santos, pois o que Fidel e os guerrilheiros de Sierra Maestra fizeram, nenhum santo, nenhuma religião, nenhum deus, por mais venerado que seja farão!

A Revolução Cubana livrou a grande ilha antilhana de se tornar um bordel da Marinha estadunidade, para fazer de Cuba o único país que nenhuma criança perece ao relento, que nenhum ser humano morre de inanição, que nenhuma família há de morar em moradias insalubres.

Viva Fidel! Viva Raúl! Viva Che!

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