Crise do capitalismo - Hora de romper com a lógica hegemônica ou insistir no modelo de reformas?
O Capitalismo Internacional, baseado na especulação financeira do capital nos mercados de bolsas de futuros, vive uma inegável crise, que arrebatou nações nos mais variados continentes, e nos mais variados graus de desenvolvimento social e econômico, não poupando absolutamente nada, mostrando o quanto a hegemonia do capital estava concentrada no cerne das questões mais essenciais da sociedade. Esta é a hora de rompermos com a lógica perversa do capital, ou insistirmos mais uma vez no modelo de reformas? Qual o caminho mais seguro para superar o capital, sem que para tanto sejamos afetados por tal medida?
Enquanto o Capitalismo agoniza na esteira da crise financeira internacional, leva consigo grandes somas de capital, e a deteorização das condições humanas, principalmente nas nações centrais do sistema. Quando fazemos a reflexão dos motivos da crise financeira, vemos o quanto foi perverso o sistema diante da sociedade, pois quando está no seu ápice leva a segregação dos lucros entre as classes, e quando está em crise socializa os prejuízos de forma igualitária, fazendo o povo perecer ante a dicotomia inerente ao sistema capitalista.
Eleger Obama, ou McCain, neste momento pouco importaria, pois os dois são a face da perversidade dos mesmo sistema, o primeiro representa o flanco da direita clássica estadunidense, os mesmo que levaram ao caos da Guerra do Vietnã, a invasão a Baía dos Porcos, ou ainda ao apoio às ditaduras militares na América Latina, durante as décadas de 1950 e 1960, e a programas inúteis, que ficaram para história devido a propaganda que geraram como a "chegada do homem a lua", e os programas de armas de destruição em massa. Dentre os maiores expoentes dos Democratas estão John Kennedy, Ronald Reagan, e Bill Clinton. O segundo representa a mais reacionária direita estadunidense, a mesma que apoiou as duas invasões ao Iraque, a espionagem, ao massacre de inocentes na África e no Afeganistão, e a escola superior de guerra que formou figuras conhecidas na América Latina como Pinochet, Costa e Silva, e Stroessner. Dentre suas figuras mais conhecidas estão Nixon, George Bush, e Bush Jr.
A vitória de Obama não dá sinais quaisquer que haverá em curto prazo, mudanças no quadro geopolítico estadunidense, pelo contrário, demonstra apenas o quanto o sistema econômico imperialista capitalista está disposto a se modificar para retomar o seu espaço na sociedade global. Qual o caminho que deveremos seguir?
O Caminho é a superação sistêmica, justamente na fase em que a sociedade está pouco disposta a consumir, onde o povo está indignado com mudanças tão bruscas em período tão curto de tempo. Superar, não é tão somente romper estruturalmente com os meios de produção e tecnológicos o forjaram, mas romper com a lógica e com as estruturas de fluxos de capital internacional no áis, deve ser prioritária. Reformas não bastam! Reformas tem o intuito de reconstruir estruturas já abaladas, e o PT que veio implementando reformas estruturais deve buscar alavancá-las com o intuito de se fazer a transição para o modelo socialista.
O Brasil, avançou com programas como o "Fome Zero", "Bolsa-Família", "Renda Cidadã", "PAC", "Universidade Aberta", e tantos outros, agora deve ter como meta a implementação rápida de políticas socializantes de renda, de emancipação dos trabalhadores, de preservação ambiental sob os preceitos do desenvolvimento sustentável, e uma política de criação de tecnologias nacionais, preparando o país para uma ruptura em todas as áreas com o capital internacional, que hoje não poupa a classe trabalhadora. Demissões nas empresas metalúrgicas, siderúrgicas, agroindústria, redes de varejo, e tantos outros setores ligados essencialmente ao mercado externo e aos fluxos do capital transnacional.
A hora de romper chegou! Socialismo já!
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