O FEITIÇO SE VOLTOU CONTRA O FEITICEIRO – TCHAU CPMF E QUE VENHA A FISCALIZAÇÃO BANCÁRIA ÀS ELITES!
O Senado da República, que atua como uma autarquia em que faz sufocar a democracia de massas e a voz da maioria, como último reduto da luta da supremacia das elites, quando já não resta mais esperanças de barrar a voz popular e do seu governo eleito, barrou a CPMF, numa tentativa desesperada de demonstrar uma oposição inexistente e de fato combalida nos últimos pleitos que não vêem no horizonte um modo de barrar Lula e os planos socializantes do eixo de esquerda composto principalmente por PT, PC do B e PSB no congresso nacional, mas agora sofrerá um grave revés nos cortes que seguirão aos gabinetes de deputados e senadores em todo o país e um rigoroso sistema de fiscalização bancária.
O Eixo do mal composto pela oposição combalida e acuada no pleito de 2006, com PSDB, DEM (ex-PFL), P-SOL e PPS, viu um forte revés e a ameaça do governo popular de esquerda de Luís Inácio Lula da Silva, de cortes no orçamento do Senado e no Congresso diante da inépcia na compreensão das questões dos avanços sociais e dos setores estruturantes do Estado, perante a vaidade e a política de coronelismo que ainda ronda o Senado Federal, uma autarquia que resguarda o velho coronelismo e a política de “lordes”, remanescentes do período imperial.
Os tucanos, os “demos”, e demais traidores em geral do povo brasileiro, tentaram emplacar uma política malfadada de combate ao governo Lula, viram em questão de poucos dias a “maré virar” e sentir o mal-estar de cortar verbas inerentes a saúde e setores correlacionados. Lula e seu comitê de ministros viraram a mesa sob uma forte medida dentre as mais radicais aplicadas até hoje desde sua posse em 1º de janeiro de 2003, o corte de gastos nos gabinetes. Quando Lula resolveu cortar-lhes a verba dos gabinetes, mexer em vossos bolsos abarrotados de verbas públicas para sua autopromoção em suas regiões, até os mais fervorosos opositores colocaram-se para conversar para “ressuscitar” o imposto, mas Lula fora irredutível e jogou da forma mais dura até hoje promovida por um presidente, o único que de fato teve peito de enfrentar o Senado e sair vencedor da árdua e dura disputa por corações e mentes do povo, em favor do imposto fiscalizador e distribuidor.
Lula enfrentou-lhes com tal motivação e fervor, que lançou um plano fiscalizador, que de fato promete acabar com a inadimplência, ou pelo menos tornar-se mais efetivo, que a própria CPMF, o controle de transações bancárias acima de 5 mil reais para pessoas físicas e de 10 mil reais para pessoas jurídicas. As elites vão sentir um golpe profundo no âmago de seus interesses, a sonegação se tornará cada vez mais escassa e os impostos subirão a esta casta de “lordes da Oscar Freire” como jamais acontecera. Os tucanos e elitistas do congresso escavaram a própria sepultura e que está a beira da languidez.
Esta é a hora em que devemos lutar pelo fim do Senado Federal, que hoje é habitat dos últimos remanescentes da velha política de “clãs” e de “coronéis”, do banditismo que tanto a sociedade brasileira repudia, onde deverá imperar a política unicameral e proporcional, afim de acabar com a política oligárquica. Mais uma vitória de Lula e do povo perante a incapacidade de compreensão das elites ao desenvolvimento econômico e social do país.