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quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Diogo Mainardi - Quando a Podridão do Senso-Comum se revela.



Quando o mais nefasto direitista, elitista e inescrupuloso jornalista pseudo-intelectual atua, observamos uma gama de besteiras propagadas pelo senso-comum das elites, que nos dá a noção verdadeira da podridão intelectual e mesquinhices em que elas estão chafurdadas. Desde tentar promover campanhas eleitorais favoráveis as elites, até manipular a própria história da humanidade, este débil jornalista, chamado Diogo Mainardi, o faz para favorecimento dos mais abastados e apaziguar seu ego por meio de uma alienação própria.

Quando o povo abre a uma revista Veja, por vezes não tem a noção de quanta alienação existe neste tipo de publicação, que nem ao menos serviria para limpar o que o cachorro faz em nossos quintais, pois até o papel desta revista é de péssima qualidade. Suas notícias são de conteúdos dos mais parciais possíveis, revelando a discriminação e o racismo propagado pelas elites brasileiras em sua grande maioria.

O jornalismo de péssima qualidade é potencializado por uma equipe de redação das mais débeis e inconsequentes já formadas, sob a batuta de um verdadeiro "maestro acéfalo", chamado Diogo Mainardi. Um homem sem quaisquer pudor, que tenta manipular o próprio tempo e espaço dos acontecimento em detrimento de posicionamentos pessoais e ideológicos enviesados.

Quando pessoas de pensamentos politicamente formados e conscientes leêm seus textos, a primeira reação é náusea, posteriormente acompanhada pela sensação de dor intensa na cabeça, pois quaisquer informação de tão baixa condição de veracidade, que chega a transpassar para irrealidade, causa-nos um turbilhão de dores, dada a insanidade dos argumentos e de quem os publicou.

Criticar Che Guevara, como o fizestes, é uma tremenda falta de conhecimento histórico e de ignoração da realidade histórica e ideológica, algo que somente seres aloucados, senão insanos poderiam fazer. Uma ignorância que nos deixa pasmos, principalmente de como alguém tem a capacidade de publicar um texto de caráter tão dúbio, mas tanto a Veja quanto o próprio Diogo Mainardi, tem um passado que continua latente até os dias atuais de fazer críticas, das mais insanas e destilando boa parte de argumentos racistas e discriminatórios.

Suas opiniões não devem ser entendidas como meras argumentações do autor, ou mesmo da revista, mas como opiniões de um grande parcela de nossa elite autoritária. Mostrando a olho nú, a podridão intelectual em que nossas elites chafurdam. Em que gostariam de um país mais desigual e de um mundo em que somente os ricos e abastados pudessem desfrutar, ou seja, um mundo sem povo, sem lutas sociais, sem democracia!

Um comentário:

Fábio Cassimiro disse...

Opiniem o meu texto! -www.abacoros.blogspot.com

No Brasil não existe pequena-burguesia

Percebi esses dias que a classe média (pequena-burguesia) no Brasil é um grupo intocável, ela simplesmente não é alvo de críticas.

Aparentemente ela não existe.

Equanto você tem opiniões diversas sobre os pobres e sobre os ricos, a classe média é o povo brasileiro. Identificamos o seu discurso quando eles se referm como o povo que paga impostos e ainda é obrigada a arcar com o convênio médico familiar e a escola do filho.

Na América Latina quando um esquerdista ou intelectual quer se referir a classe média ele usa o termo pequena-burguesia, no Brasil o termo simplesmente não é usado.

Apesar de Karl Marx se referir aos indivíduos desta classe por pequenos-burguêses, no Brasil o termo esta fora do discurso dos partidos socialistas, principalmente dos radicais.

Aqui existe o povo e a elite ou burguesia - a classe média faz parte do povo.

Eu ainda vou descobrir por que isso acontece no Brasil, se já não descobri.

Tenho ainda uma grande dúvida: Por quê no Brasil os partidos esquerdistas são tão influentes na classe média e tão insignificantes entre os trabalhadores?

Os partidos de esquerda fazem um dircurso direcionado a pequena-burguesia, mas eles não se assumem como pequena-burguesia, usam todas as palavras do vocabulário marxista, menos pequena-burguesia, é como se tivessem vergonha.

A classe média (pequena-burguesia) brasileira se formou ou se fez relevante na década de 70, ela lutou contra a ditadura militar/burguesa, infiltrou-se nos movimentos de esquerda e alçou, como diria Gramsci, a direção intelectual da sociedade.

Não ser socialista, para eles é uma coisa desconfortável por isso eles tem vergonha de ser pequenos-burgueses, até por que Marx e Lenin execravam os lideres pequeno-burgueses nos partidos socialistas.

A pequena-burguesia se define no maximo como classe média, mas classe média não é um conceito é um termo que não diz absolutamente nada. Classe média é uma coisa na Europa e outra na América, na Africa e no Islâ, pequena-burguesia é a mesma coisa em todos os lugares e é determinada historicamente